Pedro Bandeira de Luna Filho (Santos, 9 de março de 1942) é um escritor brasileiro de livros infanto-juvenis. Recebeu vários prêmios, como o Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, entre outros.
Pedro Bandeira é o autor de literatura juvenil mais vendido no Brasil (vinte milhões de exemplares até 2006) e, como especialista em letramento e técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo o país. É autor de setenta e sete livros publicados, entre eles títulos consagrados como a série Os Karas, A marca de uma lágrima, Agora estou sozinha…, A hora da verdade e Prova de Fogo.
Pedro Bandeira de Luna Filho nasceu em Santos, SP, em 9 de março de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, até mudar para São Paulo em 1961 a fim de estudar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) . Morando então na capital, teve três filhos: Rodrigo, Marcelo e Maurício. Atualmente mora em São Roque.
Além de professor, trabalhou em teatro profissional até 1967 como ator, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas desde 1962, Pedro já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando na revista "Última Hora" e depois na editora Abril, onde escreveu para diversas revistas e foi convidado a participar de uma coleção de livrinhos infantis.
Seu primeiro livro foi "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as crianças, e fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes - que ele considera seu público alvo - que ele se consagrou. Este foi seu livro com o a maior vendagem de exemplares de todos os tempos.
Desde então, a partir de 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente à literatura. Pedro chegou a vender 100.000 livros em um único ano - em toda a carreira, são 21 milhões de exemplares. É considerado o autor de Literatura Juvenil com o maior número de obras vendidas. Ele garante que a experiência em jornais e revistas o ajudaram como escritor, uma vez que o jornalista é obrigado a estar preparado para escrever sobre quase tudo. A inspiração para cada história, segundo o autor, vinha de livros que leu e nos acontecimentos de sua própria vida. Criatividade nunca faltou ao santista, mas quando isso acontece, Pedro abre o e-mail de seu computador e começa a ler as mais de 300 mensagens e cartas que recebe semanalmente de seus leitores de todo Brasil. "Às vezes tiro idéias das cartas porque o conteúdo das mensagens são os mais diversos. Tem quem pede conselho sentimental, outros dizem que não se dão bem com os pais e já recebi até carta de presidiário. Tento responder a todas".
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